Atrás dos olhos das meninas sérias
Foto feita em dezembro de 2016 no Mercado São Sebastião, em Fortaleza. No dia em questão o grupo de maracatu Nação Axé de Oxossi estava ensaiando o seu reisado, e em meio à agitação dos outros participantes, observei o olhar marcante de umas das meninas do grupo, que me pareceu terno e forte.
Helenita Matos
Fortaleza - CE
Formada em Realização em Audiovisual pela Vila das Artes e graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará, Brasileira. Uma das primeiras lembranças que tenho na fotografia perpassa a maneira que meu pai registrava o seu e o meu cotidiano, me fazendo criar um interesse pela fotografia e vídeo. Com uma câmera analógica dada por ele, e, depois comprando meu equipamento, venho seguindo registrando aquilo que me afeta no outro e que de alguma forma fala também sobre mim
A menina e seu mundo
Tirada na comunidade rural Sambaíba, na Cidade de Miguel Alves no Piauí. Na época de fazer farinha de mandioca, os homens cuidam de colher no roçado e as mulheres e crianças de descascar e tirar a goma.
Luana aos 4 anos tem bastante habilidade com a faca,
o que contrasta com seu ar pueril.
Raina Costa
Curutiba - PR
Sou Brasileira que nasceu em São Paulo, mas fui criada no Piauí. A fotografia sempre foi como um alívio para a ansiedade em situações sociais, acabou sendo um hobby constante e um meio de se comunicar com o mundo, atualmente estou participando de uma exposição coletiva em Curitiba.
Hupdas e seu universo feminino
Fincada no Amazônas, no Alto Rio Negro, a comunidade Hupda, em extinção, vivia de caça e coleta de alimentos, pois não sabiam cultivar nada. Enquanto os homens tentavam plantar fracas mandiocas as meninas e mulheres faziam farinha nas cozinhas improvisadas das ocas.
Foto feita em 2004.
Emiliano Capozoli
São Paulo - SP
Brasileiro, paulistano, nascido em 1984. Teve seu primeiro contato com fotografia aos 14 anos em uma viagem. Quando entrou na faculdade de jornalismo começou a fotografar profissionalmente para o jornal Folha de S. Paulo. Desde então, fez mestrado em fotojornalismo e fotografia documental na London College of Communication. Atualmente é colaboradora das editoras Globo, Três e Abril.
Libertação: "meu corpo, meu espaço, minhas regras"
Foto realizada na apresentação da Cia Passarinhar, na cidade de Rio Claro em São Paulo denominada "Comportavelmente", que representou, através de dança e de aparelhos como a Lira a influência do cotidiano em nossos corpos, aprisionando-os ou os libertando.
Paula Caldas
Rio Claro - SP
Fotógrafa de artes em geral, brasileira, natural de Mendes, estado do Rio de Janeiro.
Trabalhou como fotógrafa com o grupo de artes circenses Cia Passarinhar, pelo edital PROAC
Senhora do ouro
Foto feita Quilombo Alto do Tororó. A imagem da mulher com o rosto coberto por flores amarelas faz uma referêcia a oxum, orixá feminino das águas doces, dos rios e cachoeira, do amor, da prosperidade da beleza e da riqueza, por isso, também é chamada de Senhora do Ouro.
Jessica Lemos
Salvador - BA
Jessica Lemos nasceu em Cândido Sales - interior do estado, é fotógrafa, formada em comunicação pela Universidade Federal da Bahia. Reside em Salvador- BA, onde desenvolve trabalhos autorais voltados para fotografia documental.
Começou sua trajetória no Laboratório de Fotografia da Universidade Federal da Bahia, onde foi monitora durante o ano de 2013. Já participou de exposições coletivas na Bahia e em Goiás.
Em Salvador, produziu seu primeiro livro de artista, Mocamba (2016).
Mãe Himba
Retrato de mãe da tribo Himba na Namíbia com sua filha.
Alexandre Suplicy
São Paulo - SP
Nascido na cidade de São Paulo e formado em fotografia pela "Vega School of Johannesburg". Morou dois anos na África do Sul para captar suas belezas, povos e particularidades. Também fotografou Botswana, Lesotho, Tanzania, Zambia, Namíbia, Estados Unidos, França, Singapura, Finlândia, Alemanha e Suíça.
Apaixonado por animais, aventura, paisagens e histórias humanas, usa sua câmera para transformar sua visão em arte.
Dona Marina
A foto foi tirada em Conceição das Crioulas, uma comunidade localizada no Sertão de Pernambuco, durante uma ação beneficente chamada Natal da Misericórdia. Avistei Dona Marina sentada na calçada, perguntei se poderia tirar uma foto e a mesma logo abriu um sorriso. Me chamou para entrar na casa dela, a qual muitos podem identificar como precária, mas se tornava encantadora diante de tanta alegria. Pedi para tirar mais fotos e falei que era uma perfeita modelo, pois diante de tanta luta e sofrimento enfrentado no dia a dia por causa da seca, ela ainda consegue ser delicada e verdadeira.
Tatiana Barroso de Oliveira
Recife - PE
Brasileira, recifense, tenho 20 anos e estou no 7º período do curso de Publicidade e Propaganda. Sempre gostei de fotografar. Quando pequena, pegava a câmera do meu pai para levar aos passeios da escola. Aos 10 anos, ganhei minha primeira câmera, uma kodak. Economizei durante cinco anos, e aos 15, comprei minha primeira Cânon: uma t2i. Nos últimos cinco anos as coisas foram ficando mais sérias, pois o que antes era só uma diversão, virou parte da minha profissão. Atualmente trabalho em uma agência de publicidade na parte audiovisual, tenho um canal no youtube e trabalho na cobertura de alguns projetos beneficentes.
Luta histórica
A foto retrata os jogos indígenas infantis Pataxós, em comemoração ao dia do índio.
Essa foi a terceira edição na aldeia de Coroa Vermelha, do município de Santa Cruz de Cabrália no estado da Bahia.
Roosevelt Cássio Cunha
São Paulo - SP
Fotógrafo e jornalista, brasileiro, São Paulo. Sou formado em design, fiz dezenas de cursos de fotografia e até um curso de fotojornalismo na Cásper Líbero, em São Paulo. Trabalho nessa área há 18 anos e já trabalhei nos principais jornais brasileiros. Atualmente trabalho como free-lancer, fazendo trabalhos para agências internacionais e também como fotógrafo documental. TRABALHO: O trabalho é constituído por fotografias documentais que buscam revelações através da simplicidade do cotidiano.
Invisivél
A invisibilidade da mulher perante a sociedade. Fotografada em janeiro 2017, marcando os 80 anos da minha avó. Forte de espírito, sempre se destacou como mulher na sociedade onde se insere.
Ana Coleta
Mealhada - PORTUGAL
Arquitecta, 29 Anos, Portuguesa,
Amante de fotografia amadora.
Assume a fotografia de retrato como a captação da essência do mundo.
Através das pessoas.
senhora da Sé de Lisboa
A Sé de Lisboa e a sua senhora. Com "s" minúsculo de não-santa, no entanto mais presente que muitos Santos, diariamente à porta da igreja, de rosto colado ao chão. A mulher é a resistência de algo antigo, a desigualdade. A foto é uma memória dos meus dois anos vividos em Lisboa.
Lise Bastos
Rio de Janeiro - RJ
Carioca de 28 anos, é mestre em Narrativas Cinematográficas pela Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa (2016). Bacharel em música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, integra o naipe de contrabaixos da Orquestra Sinfônica Nacional - UFF desde 2011.
Tem dois discos lançados no Brasil, com os grupos Três (2011) e Gravíssimo Bass Ensemble (2013). Teve sua primeira curta-metragem Mãos Dadas lançada no Brasil e Portugal em 2013/14
Mulher virtuosa
A foto foi feita numa casa abandonada, em Luanda, Angola. O objectivo foi mostrar que a mulher é um ser criado por Deus e que ela brilha em qualquer lugar, por isso, deve ter o devido respeito.
Brâulio António da Cruz Cristóvão
Luada - ANGOLA
Engenheiro Informático, Angolano, de Luanda.
A fotografia é uma das minhas paixões. Eu tive a sorte de contar com o meu irmão, Luís Âureo, que me ensinou a dar os primeiros passos e a aprimorar as minhas habilidades fotográficas.
Exemplo de força de resistência
A fotografia foi feita na sala da minha casa, em outubro de 2016. Ela faz parte de um projeto intitulado TRAÇO NEGRO, um trabalho realizado com diversas mulheres, que busca enaltecer e distacar a força das características físicas e culturais da raça negra. A mulher como retrato de resistência.
Vicente Otávio
Aracaju - SE
Fotógrafo, Brasileiro, Baiano. Minha relação com a fotografia é puramente intuitiva e autodidata. Sou graduando em Arquitetura e Urbanismo e me conectei com a fotografia por necessidade do curso e depois tal conexão se manteve por pura paixão. Depois de um intercâmbio de um ano e milhares de registros, decidi me profissionalizar e dedicar tempo e atenção à esssa arte, que hoje é combustível de vida.
Destemida
Macau, 2016. Na minha foto procurei homenagear a coragem das mulheres que ousaram trabalhar em profissões que eram somente desempenhadas por homens. Tabus que essa coragem, felizmente, está a destruir.
Jorge Veiga Alves
Sesimbra - PORTUGAL
Economista e fotógrafo amador, português, natural de Lisboa.
Sou fotógrafo amador desde o período da fotografia analógica (incluindo fotografia submarina) e, presentemente, de fotografia digital.
Três fotografias minhas estiveram expostas na MOSAICOGRAFIA-2016 em Porto Alegre, no Brasil.
Estou no escalão de "expert" (sexto numa escala de 9 níveis) na Plataforma Internacional Gurushots.
30 homens X 1 menina
Feita durante uma manifestação em Goiânia, em repúdio ao estupro coletivo contra uma adolescente.
Ângela Macário
Goiânia - GO
Brasileira e Goiana.
Há 10 anos trabalhando com fotografia. Fotografias para books, produtos, eventos, publicitárias.
Macrofotografia como hobby.
Atualmente integrante do Fotoclube ABC Click.
Trabalhando de forma autônoma, tive várias experiências diferentes com fotografia.
Força Quilombola
A foto retrata os jogos indígenas infantis Pataxós, em comemoração ao dia do índio.
Essa foi a terceira edição na aldeia de Coroa Vermelha, do município de Santa Cruz de Cabrália no estado da Bahia.
Guilherme Zullo
Leme - SP
Graduação em Ciências Sociais (Licenciatura Plena) – UNESP (campus Araraquara/SP); Pós-graduando em Fotografia (nível de Especialização lato sensu) – Uniara (Araraquara/SP). Brasileiro, 32 anos / Naturalidade: Leme-SP. Fotógrafo (desde 2008) / Professor de Sociologia na Rede Estadual de Ensino de SP (desde 2009). Realiza trabalhos autorais de fotografias artísticas e documentais que buscam materializar imageticamente a ligação profunda entre o ser humano com a natureza e explorar a plástica dos corpos com elementos de ancestralidade e identidade.
